quinta-feira, 25 de outubro de 2012

4-4-2

Vercauteren vai estrear-se em Setúbal. Terá pouco tempo para mudanças de fundo, pelo que motivar o plantel será o melhor que consiguirá, penso. Mas, o antigo internacional belga gosta de jogar em 4-4-2, pelo que o 4-3-3 com derivações para 4-5-1 pode mudar em breve. Sou totalmente a favor desta opção, na medida em  que penso que Van Wolfswinkel pode render muito mais com um companheiro ao lado e, na medida em que, jogar com três homens no miolo, tantas vezes de características semelhantes não faz sentido. A baliza será de Patrício. Na defesa, face a erros recentes de Boulahrouz e Rojo, parece-me que a entrada de Xandão, por uns jogos, pode sentar um destes centrais, ou os dois, à vez, no banco e faze-los trabalhar mais afincadamente. As alas são de Cédric e Insúa. Espero que Arias continue na equipa A. No meio, prevejo um duploo pivot. Escolheria, sem dúvida Rinaudo e Schaars. Recuperam bolas e não sendo organizadores natos sabem lançá-la para o ataque. Gelson é interessante mas penso que é opção para o banco, Adrien pode rende Schaars a espaços e Elias tarda a fazer dois jogos bons seguidos. Nas alas, Carrillo manda na direita e Capel na esquerda. Mas, para quando for necessário temporizar e apostar na experiência e calma em vez do repentismo, Pranjic e Izmailov são nomes  a lançar. No ataque Van Wolfswinkel poderá ter em Labyad um bom parceiro. Jogando nas suas costas mas perto da baliza, o marroquino pode tornar-se num caso sério. Remata bem e pode ser a estrela da equipa. Viola e Betinho são opções a considerar.
No mercado de inverno, gostaria de ver o Sporting ganhar algum dinheiro com Elias, Jeffrén e Pereirinha. Elias nunca rendeu o esperado para um internacional brasileiro pago a peso de ouro e penso que terá mercado no Brasil ou nos mercados ricos como o russo. Nesse caso, poderíamos encontrar negócios interessantes. Por exemplo, uma troca de Elias com Ari ou Wellinton, avançados do Spartak que, tendo jogado contra o Benfica, costumam perder o lugar no onze para Emenike. Qualquer um deles seria uma mais valia. Jeffrén, que pensei que se tornasse facilmente numa estreia, tem sido um flop e é vende-lo para Espanha enquanto é tempo. Já Pereirinha, penso que é bom jogador mas não cabe no plantel.  Na volta do correio, espero a chegada de um 9 de classe. Com Capel, Carrillo ou Labyad a assistir um matador, podemos ser um caso sério.
PS: Já sei que serei tratado como ignorante por ousar pensar no tal negócio com o Spartak ou por outra coisa qualquer, mas penso que os bloggers têm direito a ter ideias e opiniões.
 

1 comentário:

  1. não é ignorante, pode é ser irrealista na medida em que não sabemos se o Spartak estaria interessado...

    mas eu trocava hoje mesmo o Elias pelo Ari (temos medios de mais e avançados a menos)

    um até é internacional, acho que era de tentar sinceramente...

    proposta muito mais realista do que pensar que temos 5, 10 ou 15 milhões para dar por qualquer avançado, não temos.

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