Arséne Wenger deve ser respeitado pelo seu passado. Chegou a Inglaterra para colocar o Arsenal a jogar um dos melhores futebol da Europa, ganhou títulos e fez de desconhecidos como Vieira, Petit ou Henry estrelas mundiais. A sua política de contratações sempre assentou na escolha de jovens que fazia evoluir até se tornarem craques de qualidade inquestionável. Mas há anos que essa política falha e Wenger nada parece fazer para a contrariar. É que, entretanto, nasceu o futebol milionário no qual Chelsea e agora City compram jogadores já feitos e prontos a bilhar. E o United mantém-se sempre forte. Ou seja, já não há tempo para que os miúdos de Wenger cresçam e ele parece recusar-se a comprar jogadores já feitos.
Assim, os craques começam a não querer jogar no Arsenal, com sede de títulos. Só este ano, Fabregas foi para o Barcelona e Nasri e Clichy mudaram-se para o City. Quem veio para o lugar deles? Até ver, ninguém! São 90 milhões à espera de serem investidos. E como se vê, o Arsenal bem precisa de se reforçar.
Na baliza, onde antes brilharam homens são jovens e inexperientes. No centro qualidade duvidosa de Jenkinson, Djorou ou Koscinelny. Falta um bom lateral-esquerdo e um patrão para o centro.
No meio-campo jogam os imberbes Ramsey, Song, Wilshire ou Frimpong. Um pouco mais velhos, Song e Diaby seguram, às vezes, o meio. Na frente, Walcott, Arshavin e Van Persie não têm um nove goleador para servir. Para onde vai este Arsenal?
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