O Mestalla em Valência foi palco da grande final da Taça do Rei entre os dois maiores clubes de Espanha e, provavelmente, os dois melhores clubes da atualidade. Num palco neutro e a meio caminho entra a capital espanhola e a capital do país que se quer independente, jogou-se o segundo dos 4 duelos seguidos Barça-Madrid, que mais parecem assaltos de um combate de boxe, tal é a periodicidade dos eventos.
Para o Barcelona esta era mais uma oportunidade de tentar repetir o feito de conquistar todas as provas em competição. Para o Real era o sonho de voltar a levantar o caneco que lhe fugia há dezoito longos anos. Para Mourinho a oportunidade perfeita de colocar os «merengues» de novo na rota dos troféus e erguer a quarta taça nacional em quatro países diferentes. E se o sonho comanda a vida, ontem também se vestiu de branco.
A guerra psicológica Guardiola - Mourinho teve mais um capítulo e, como vem sendo habitual, nos momentos decisivos a sorte sorri ao técnico português. Pep disse que precisava apenas de cinco minutos para compreender a tática de Mou. Mas compreender não significa contornar e isso ficou ontem muito claro. O Real Madrid entrou coeso e muito forte no jogo, dominando totalmente a primeira parte apanhando o Barça totalmente de surpresa. Valeu aos «blaugrana» a total ineficácia de Cristiano Ronaldo (que fez 90 péssimos minutos, guardando-se para o prolongamento) e o poste da baliza de Pinto a cabeceamento letal de Pepe. O Barcelona subia no terreno apenas aquilo que o Real lhe permitia fazer.
Na segunda parte a história foi outra. Se tradicionalmente o intervalo faz bem às equipas de Mourinho, ontem a coisa foi inversa, e os «blaugrana» entraram na segunda parte determinados a levar o rival de vencido. O Real pareceu sempre cansado e o Barcelona teve boas oportunidades de marcar, foi valendo Casillas e o imperial Ricardo Carvalho. Tudo empatado ao cabo de 90 minutos.
O prolongamento trouxe mais do mesmo: equilíbrio, agora com ligeiro pendor para o Real. Guardiola ia mexendo na equipa, Mourinho retraia-se nas substituições. Até que a grande cruzamento de Di Maria Ronaldo aparece para com uma cabeçada à Jardel fazer o golo que valeria o título aos «merengues». Adebayor e Ronaldo haveriam de ter boas oportunidades para ampliar a vantagem mas - exceção feita ao notável cabeceamento de CR7 - esta não era uma noite de veia goleadora.
O Real Madrid foi justo vencedor, aparecendo coeso, impedindo o Barcelona de fazer o que melhor faz: trocar a bola. Ficou ontem claro que o Real de Mourinho reúne todas as condições para retirar a distinção de melhor equipa do mundo ao Barcelona assim que for capaz de manter a coesão que ontem apresentou e trocar a bola no miolo de jogo como troca no ataque, mesmo que não seja ainda esta época. Os próximos assaltos estão para breve.
Para o Barcelona esta era mais uma oportunidade de tentar repetir o feito de conquistar todas as provas em competição. Para o Real era o sonho de voltar a levantar o caneco que lhe fugia há dezoito longos anos. Para Mourinho a oportunidade perfeita de colocar os «merengues» de novo na rota dos troféus e erguer a quarta taça nacional em quatro países diferentes. E se o sonho comanda a vida, ontem também se vestiu de branco.
A guerra psicológica Guardiola - Mourinho teve mais um capítulo e, como vem sendo habitual, nos momentos decisivos a sorte sorri ao técnico português. Pep disse que precisava apenas de cinco minutos para compreender a tática de Mou. Mas compreender não significa contornar e isso ficou ontem muito claro. O Real Madrid entrou coeso e muito forte no jogo, dominando totalmente a primeira parte apanhando o Barça totalmente de surpresa. Valeu aos «blaugrana» a total ineficácia de Cristiano Ronaldo (que fez 90 péssimos minutos, guardando-se para o prolongamento) e o poste da baliza de Pinto a cabeceamento letal de Pepe. O Barcelona subia no terreno apenas aquilo que o Real lhe permitia fazer.
Na segunda parte a história foi outra. Se tradicionalmente o intervalo faz bem às equipas de Mourinho, ontem a coisa foi inversa, e os «blaugrana» entraram na segunda parte determinados a levar o rival de vencido. O Real pareceu sempre cansado e o Barcelona teve boas oportunidades de marcar, foi valendo Casillas e o imperial Ricardo Carvalho. Tudo empatado ao cabo de 90 minutos.
O prolongamento trouxe mais do mesmo: equilíbrio, agora com ligeiro pendor para o Real. Guardiola ia mexendo na equipa, Mourinho retraia-se nas substituições. Até que a grande cruzamento de Di Maria Ronaldo aparece para com uma cabeçada à Jardel fazer o golo que valeria o título aos «merengues». Adebayor e Ronaldo haveriam de ter boas oportunidades para ampliar a vantagem mas - exceção feita ao notável cabeceamento de CR7 - esta não era uma noite de veia goleadora.
O Real Madrid foi justo vencedor, aparecendo coeso, impedindo o Barcelona de fazer o que melhor faz: trocar a bola. Ficou ontem claro que o Real de Mourinho reúne todas as condições para retirar a distinção de melhor equipa do mundo ao Barcelona assim que for capaz de manter a coesão que ontem apresentou e trocar a bola no miolo de jogo como troca no ataque, mesmo que não seja ainda esta época. Os próximos assaltos estão para breve.
Que belo post. Tão belo como as jogadas tiki taka do Barça ton ton
ResponderEliminargracias
ResponderEliminarALLA MADRID !!
ResponderEliminarBlogger chinês ! Muito Bom !