quinta-feira, 30 de julho de 2009

Twentem outra vez


Desloquei-me ontem ao meu querido Estádio de Alvalade, pagando 20 euros por um belo central na A24, pagando 10 euros por um jantar no bar e mais uns bons trocos em táxis, tudo para assistir a uma vergonhosa exibição do Sporting frente ao modesto Twente.

O público aderiu em massa ao jogo. No ínicio do ano há sempre mais optimismo e esperança, há muita gente de férias e, o apoio à equipa num jogo que seria possivelmente fácil era muito atraente. 37.313 pessoas é uma bela massa e, durante todo o jogo puxou pela equipa que, nunca correspondeu. O ambiente nas bancadas foi dos melhores que já vi apenas comparado ao do primeiro jogo em 2003 com o Manchester City ou ao de 2007 com o Bayern para a fase de grupos da Champions. O público fez a sua parte.


O Sporting foi sempre uma equipa lenta e presa de movimentos, com uma defesa frágil nas poucas vezes em que os holandeses atacaram, com alas que não passavam do meio-campo e defendiam mal. No meio Veloso fez uma grande exibição tentando distribuir jogo e, mais tarde a ala-esquerdo também se destacou como o melhor da equipa, Moutinho está longe da sua forma e voltou a falhar um penalty o que o tornou num jogador ainda mais perdido, Vukcevic fez uma má exibição apesar de se ver, em pormenores, a classe que tem. De Matias esperava mais, fez uma boa jogada a cruzar para Liedson no fim da primeira parte mas, pouco mais. No ataque Postiga atirou-se para o chão e pouco mais e Liedson está longe de se mostrar. Do banco vieram Yannick que correu muito para fazer vários centros iguais para as mãos do guarda-redes, Pereirinha que não se viu e Rochemback que se viu que tem um problema de peso há demasiado tempo e não me cabe na cabeça que lhe paguem uma fortuna.


O Twente foi uma desilusão, jogando muito pouco. A dupla de centrais Douglas/Wisgerhof tremia por todos os lados, houvesse avançado que os fizesse tremer mais. De resto destaque para Ruiz e sua velociade e para Mihaylov (filho de um ex-keeper do Belenenses) guarda-redes que defendeu o penalty e todos os outros rídiculos remates.


Nesta altura é normal que os níveis físicos sejam baixos mas, perante um estádio cheio, a jogar contra uma equipa mais fraca e com dez jogadores não se justifica empatar a zero por azelhice e falta de garra. Precisamos de ir ao mercado (laterais que subam, um central e um extremo) mas os que já cá estão têm que ter mais garra. Péssimo.


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