Marat Izmailov chegou ao Sporting no verão de 2007 vindo do Lokomotiv. Quando chegou, foi almoçar a casa de Miguel Veloso, amigo e guia dos primeiros tempos em Alvalade. Dentro do campo, começou a fazer a diferença no primeiro jogo. Em agosto, marcou ao FCP e deu uma Supertaça ao Sporting. Venceria mais uma e, ainda uma Taça. Ficaria em segundo várias vezes e chegaria às meias da Liga Europa. Fustigado por inúmeras lesões e por problemas com dirigentes, o russo, foi demasiadas vezes um jogador a menos. Mas, quando entrava era sempre ovacionado, pois um simples toque na bola mostrava que era superior aos colegas. Foi um dos melhores jogadores que usaram a camisola listada. Se tivesse sido saudável, teria acabado num United. Aos 30 anos, o FCP vê algo nele. Se no Dragão se tornar a estrela que sempre prometeu, mostrará que o Sporting não sabe tratar dos seus heróis ou que sempre foi um mau profissional? A saída do russo, deixa o Sporting e a fé dos adeptos entregues à inconstância de Carrillo e Capel e às mãos de ouro de Patrício. Procuram-se heróis.
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