quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

CAN 13

De 19 de janeiro a 10 de fevereiro joga-se na África do Sul a 29.ª CAN, a Taça de África.
 
No Grupo A estará a equipa da casa, Angola, Cabo Verde e Marrocos. Sem estrelas de maior nós Bafana Bafana, aposto que serão as equipas de Marrocos e Angola a seguir em frente. Marrocos conta com estrelas como Chamakh (Arsenal), El Hamdoui (Fiorentina), Belhanda (Montpellier) , Tarabaat (QPR), Boussoufa (Anzhi) ou Labyad (Sporting) para além de valores sólidos como Kharja (Al Araby) ou Benatia (Udinese). Da liga portuguesa, para além de Labyad, deve ir Al Adoua do Guimarães.

Para o segundo posto aposto em Angola. Manucho (Valhadolid), Djalma (Kasimpaa) ou Nando Rafael (Fortuna Dusseldorf) são garantia de experiência e qualidade. De Portugal segue Mateus (Nacional). Mesmo jogando em casa não acredito na África do Sul. Em último deve ficar Cabo Verde onde Zé Luís do Braga, Héldon do Marítimo ou Djaniny do Olhanense são  jogadores a ter debaixo  de olho.
 
No Grupo B está o Gana dos irmãos Ayew (Jordan e Andre, filhos de Abedi Pele e sobrinhos do Ayew do Sporting), de Prince  Boateng (Milan), de Asamoah (Juventus) ou de Gyan, goleador de grannde qualidade que está a jogar nos Emirados Árabes Unidos. A estes, juntam-se homens de qualidade como Wakaso (Espanhol), Annan (Osasuna) ou Derek Boateng (Dnipro). Addy (Guimarães) é uma hipótese. O Mali de Maiga (West Ham) ou Sissoko (PSG) deve ficar à frente das modestas equipas do Niger e Congo de Mbokami (Anderlecht).
 
No Grupo C mora a Zâmbia, campeã em título que tudo fará para voltar a vencer. Mayuka (Southampton), Katongo (Henan) ou Mulenga (Utrecht) são as figuras. A Nigéria sem craques do calibre de Yekini, Kanu ou Okocha continua a ser uma equipa a considerar. Moses (Chelsea) e Martins (Levante) serão as estrelas maiores. O Burkina Faso de Plange (Sporting B) e a Etiópia fecham o grupo.
 
No Grupo D moram Togo, Algéria, Tunísia e Costa do Marfim. No Togo, destaca-se Adebayor que, após o atentado em Angola, há três anos, tem tido uma presença incerta na equipa. Suplente no Tottenham, o avançado poderá ter a oportunidade de se reiventar numa grande competição. Depois, duas equipas de grande qualidade da África Branca, mais europeizadas e menos inocentes do que outras equipas. Na Algéria, Belfodil, jovem do Parma, formado no Lyon será, quanto a mim a grande estrela. A ele, juntam-se, o também avançado Djebbour (Olympiakos), o médio Yebda (Granada, ex-Benfica) ou o defesa Mesbah (Milan). Na Tunísia, onde estará Soudani, do Guimarães e Benachour que já jogou em Portugal já não há grandes estrelas, pelo que aposta na Algéria e Costa do Marfim para a passagem à fase seguinte. A Costa do Marfim de Drogba é, para mim, a favorita à vitória final. Kolo Touré, Yaya Touré, Salomon Kalou, Gervinho ou L. Traoré dispensam apresentações. Mancini já pediu que  os seus jogadores não fossem à CAN.

Mercado - A ausência de jogadores africanos desfalcará várias equipas, principalmente na Europa. A liga francesa vive de muitos talentos, especialmente magrebinos, e há jogadores africanos de qualidade espalhados pelas várias ligas. O mercado de janeiro terá atenção a estas ausências que poderão gerar mais negócios ou empréstimos de curta duração.

Um onze - Num exercício de fantasia e deixando de fora muitos craques vejamos um possível onze que atesta bem da qualidade que estará presente: Khune, Eboué, Kolo Touré, Benatia e Mesbah; Yaya Touré, Prince Boateng e Labyad, Asamoah Gyan, Adebayor e Drogba.

Os que faltam - Muito talento fica de fora da prova. Basta lembrar os Camarões de Eto´o e o Senegal de Papiss Cissé e Demba Ba.

 

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