De há uns anos para cá, tem-se assistido a uma vaga de milionários a pretenderem brincar a donos de clubes e a comprar clubes pela Europa fora. Aconteceu com Chelsea, PSG, City ou Málaga. Estes clubes, cegos pelo novo-riquismo contratam jogadores sem fim, não olhando ao preço nem ordenados e crescem sem ter uma base sustentada. Este modelo pode cair por terra por duas razões. Ou os milionários caprichosos se fartam de brincar ou os modelos sem base, começam a ruir pelo facto do gasto ser maior do que o ganho. O Málaga é a primeira vítima. Jogadores principescamente pagos num clube de meio de tabela com poucos adeptos que comprem bilhetes e camisolas suficientes para dar lucro. O Málaga prepara-se para disputar o acesso à Champions mas, com dívidas, parece-me condenado a ceder o lugar. As saídas de estrelas como Rondon, Júlio Baptista, Joaquim, Carzola ou Toulalan devem estar para breve e o clube deverá voltar a descer na tabela. O típico caso de um passo maior do que a perna.
Sem comentários:
Enviar um comentário