segunda-feira, 18 de junho de 2012

Esta República Checa

É diferente daquela que nos eliminou em 1996 com um memorável chapéu de Karel Poborsky que depois de jogar pelo United, jogaria no Benfica com sucesso. Tal como nós, será a equipa mais fraca dos últimos anos, longe da equipa que no "nosso" Euro chegou às meias com um belo futebol e um Milan Baros em grande forma, apoiado pelo génio Nedved. Baros ainda lá anda mas está mais lento, menos explosivo e, acima de tudo, não acerta nas redes.
As grandes figuras desta equipa são Plasil, o médio sereno do Bordéus, Pilar, extremo que qualidade que jogará no Wolfsburgo e, acima de todos, Jiracek, médio do Wolfsburgo que vejo como um Gattuso mais refinado, ou seja, um jogador que aparece em todo o lado, com garra e força inesgotáveis. Sim, sei que lá está Rosicky mas o dez nunca explodiu como se pensava.
Na baliza mora Cech, guardião do Chelsea que continua a ser um dos melhores do mundo. Na defesa, a direita é do interessante Gebre Selassie, que aos 25 anos ainda joga na liga local e que ataca muito bem. Deixa-se é ficar muito no ataque e a rapidez de Coentrão e Ronaldo pode massacrá-lo. Na esquerda tem estado Limbersky. São dois laterais sem a qualidade suficiente para travar os nossos alas e aí pode estar a chave do sucesso. No centro mora Sivok, interessante central do Besiktas e Kadlec, bom lateral do Leverkusen adaptado. No meio Plasil, Jiracek, descaido para a direita, e Hubschman, carraça do Shaktar que recupera dezenas de bolas.
Mais à frente, Pilar nas alas e Rosicky, dez de eleição, fustigado pelas lesões. Na frente, Baros.
Quanto a mim, a chave estará em anular Jiracek e Pilar e, acima de tudo, ganhar ao combativo meio campo e depois, aproveitar as subidas de Selassie.

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