Domingos surpreendeu apostando no jovem Neto para fazer um trio de meio-campo com Elias e Schaars. E o brasileiro até correspondeu, não cometendo erros mas, a inclusão de um 6 e dois 8 em vez de dois 8 e 10 mostrou a falta de ambição que não se esperava de Domingos. Atrás, Patrício esteve bem tal como toda a defesa onde Onyewu esteve imperial. À frente, Capel e Carrillo estiveram inofensivos e Van Wolfswinkel esteve desestrado, mostrando que a chegada de Ribas pode ser benéfica para o espicaçar. Ao lado de Neto, Elias e Schaars fizeram bons jogos. Do banco vieram Matías e Izmailov que, ainda enferrujados, mostraram pormenores de qualidade e, Matías até ofereceu a vitória ao russo que a falhou.
Do outro lado, Maicon mostrou-se suficiente para travar Capel, Otamendi e Fernando fizeram bons jogos e Hulk foi sempre o mais perigoso. Mas, a atitude portista foi sempre algo fraca e o Sporting, em casa, não soube pressionar.
O nulo fica bem na nulidade das exibições mas o Sporting, por ter falhado mais, parece ter sido a equipa menos má.
Destaque para a quase ausência de tumultos e para o fabuloso ambiente em Alvalade onde, em ano de grande crise, estiveram quase 49 mil pessoas.
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