segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Ronaldo

Para mim, Ronaldo Nazário de Lima será sempre o Fenómeno. Acaba hoje a carreira mas ficam para sempre os muitos golos e muitas fintas. Ronaldo será para sempre aquele menino que fintou toda a gente em Compostela para marcar um dos mais belos golos da história; será aquele goleador que consquistou Milão e lhe deu uma Taça UEFA, que brilhou no Real Madrid e que ainda voltou ao Brasil para uns bons golos. Ronaldo será sempre campeão do Mundo como o foi em 2002.
Ainda moleque, Ronaldo começou a jogar no Cruzeiro em 1993. No ano seguinte viajou com o Brasil para o Mundial. Não jogou mas foi campeão do Mundo ainda adolescente. Bebeto e Romário eram a dupla. De 94 a 96 encantou Eindhoven numa equipa que tinha Zenden, Cocu e Stam. Em 1996/1997 fez, para mim, o seu melhor ano. Com golos fabulosos, brilhou ao mais alto nível no Barcelona de B. Robson. Tinha ao seu lado, estrelas como Figo, Guardiola, Blanc ou Stoichkov.
A sua carreira começou a balançar quando se mudou para Milão. Jogou cinco ano no Inter. Sofreu mais lesões do que teve felicidade mas, sempre que teve em forma, foi um goleador. Regressou a Espanha para mais cinco anos de golos. Desta vez, pelo Real. Pesado, deixou de ser o craque supersónico mas nunca parou de marcar golos. Ainda esteve ano e meio no Milan mas regressou a casa. Três anos no Corinthians. Para trás ficam 397 golos, duas Copa do Brasil, um Campeonato Mineiro, uma Taça da Holanda, duas Supertaça de Espanha, uma Taça do Rei, uma Supertaça Europeia, uma Taça UEFA, duas ligas espanhois, uma Taça Intercontinental, um Campeonato Paulista, dois Mundiais e duas Copa América. Foi três vezes o melhor jogador do Mundo. Aos 34 anos, começa a lenda.

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