Não parece, mas ontem também se jogou futebol em Alvalade. O Sporting interrompeu um bom momento com uma derrota por 2-3 com o Paços de Ferreira. Terá sido a gota de água que fez transbordar a paciência dos adeptos. O sinal de divórcio cada vez mais claro veio das bancadas. Menos de 18 mil pessoas quando, desde 2003 o normal era uma média de 30 mil pessoas num jogo contra uma equipa mais fraca como era o caso. No campo, Salomão titular e Valdés ao meio para alegria das bancadas. Mas um Paços muito bem organizado e com jogadores de classe superior como David Simão, André Leão, Maykon ou Manuel José cedo começou a incomodar. Perto da meia-hora, Samuel, central do Paços teve espaço para rematar do meio-campo e inaugurar o marcador. Um golão mas, consentido. Perto do intervalo, Valdés rematou, Cássio defendeu e Liedson fez o empate. A referência goleadora do clube marcou o seu segundo golo na liga. Não marcava desde Agosto (!!!!!!). Em cima dos 45 minutos, o árbitro (pior que o Sporting só este Luís Catita esteve pior) marcou penalty. Não existia mas M. José não se importou. Um grande passe de Valdés (Val10) colocou Salomão na cara do golo. 2-2. O jogo partiu-se e a sorte de fazer o terceiro foi de Pizzi. Jogo simpático e aberto mas, em Alvalade, o Paços não deveria ter permissão para jogar aberto como o fez. Paulo Sérgio tem as suas limitações e não é por ele que o Sporting será campeão alguma vez mas, ao ter um banco com três defesas, dois trinco e Saleiro que é um avançado que não marca golos não ajuda. Tristes as exibições de Carriço, Polga, Evaldo ou Maniche.
PS: Este Paços, em futebol jogado, é das melhores equipas da liga. Atenção a Pizzi, Nélson Oliveira ou Rondon, para além dos acima citados. Atenção ao Mister Rui Vitória.
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