Um dérbi é sempre um dérbi. Os resultados são imprevisíveis até a bola começar a rolar e ficar mais ou menos notório para onde inclina o campo. O FC Porto entrou à condição de líder e o Benfica visitou o Dragão na procura de reacender uma chama quase em extinção. A tradição manda ter em atenção o clube que está a atravessar o pior momento, é esse o maior forte candidato à vitória. Mas a tradição já não é o que era. Não é porque no banco azul-e-branco se senta um treinador jovem demais para a função (dizem) com uma mentalidade apreendida ao serviço de José Mourinho e com uma paixão inata pelas conquistas e pelo clube que treina. André Villas-Boas - que é sucessivamente esquecido pela imprensa (a mesma que fez questão de ter sempre Jorge Jesus nos píncaros) - é um estratega nato, um treinador meticuloso e trabalhador. Villas-Boas encarna o conceito de empreendedorismo que é tão estranho aos portugueses que gostam mais das desculpas para o fracasso, amando o fatalismo, do que o árduo caminho do sucesso.
Dentro das quatro linhas o jogo nunca deixou dúvidas. Defensivamente o FC Porto esteve imperial, no meio-campo controlou as operações na perfeição com João Moutinho cada vez mais como o grande médio do campeonato português e Belluschi como criador de espaços e passes de ruptura. No ataque residiu e reside um poder de fogo tremendo, com um Varela em afirmação definitiva, com um Hulk que ultrapassou todos os handicaps que Jesualdo não tinha conseguido eliminar, e um Falcao com sentido de baliza excecional.
Não houveram dúvidas: o FC Porto foi demasiado grande para um Benfica mal preparado e que mais uma vez desvalorizou o treinador adversário. Jesus tomou como adquirida a sua capacidade milagreira e colocou David Luiz como tampão para Hulk. Hulk fez do defesa encarnado um jogador banal, coisa que David Luiz não é...a central. Vitória clara, resultado histórico - maior vitória de sempre em casa diante do Benfica -, exibição perfeita. O campeonato segue na mesma. Não está nada decidido. O que está decidido é a candidatura do Porto ao título e a mestria de Villas-Boas.
Dentro das quatro linhas o jogo nunca deixou dúvidas. Defensivamente o FC Porto esteve imperial, no meio-campo controlou as operações na perfeição com João Moutinho cada vez mais como o grande médio do campeonato português e Belluschi como criador de espaços e passes de ruptura. No ataque residiu e reside um poder de fogo tremendo, com um Varela em afirmação definitiva, com um Hulk que ultrapassou todos os handicaps que Jesualdo não tinha conseguido eliminar, e um Falcao com sentido de baliza excecional.
Não houveram dúvidas: o FC Porto foi demasiado grande para um Benfica mal preparado e que mais uma vez desvalorizou o treinador adversário. Jesus tomou como adquirida a sua capacidade milagreira e colocou David Luiz como tampão para Hulk. Hulk fez do defesa encarnado um jogador banal, coisa que David Luiz não é...a central. Vitória clara, resultado histórico - maior vitória de sempre em casa diante do Benfica -, exibição perfeita. O campeonato segue na mesma. Não está nada decidido. O que está decidido é a candidatura do Porto ao título e a mestria de Villas-Boas.
isto nao foi um derbi, mas sim um classico. derbi é entre clubes da mesma cidade...
ResponderEliminarSim, é derby. Derby é um encontro desportivo entre duas associações. Geralmente são da mesma cidade mas podem ser da mesma região ou país.
ResponderEliminarDaí haver em Inglaterra, o derby do Nordeste entre Newcastle e Boro ou em Espanha, o da Galiza, entre Celta e Depor...