José Mourinho secou Xavi e Messi; deu uma lição a Guardiola e venceu o Barcelona por 3-1 e é legítimo pensar no Inter na final da Liga dos Campeões.
Graças a grandes exibições de Cambiasso e Motta, o Inter dominou o meio-campo, saindo a jogar com Sneidjer e os três avançados Pandev, Milito e Eto´o. Atrás, destaque para Zanetti, uma rocha e para Maicon que defendeu muito bem e ainda marcou um golo.
A lição táctica podia ter ficado apenas na teoria quando Mourinho viu Pedro marcar para o Barcelona. Grande jogada do Inter e empate por Sneidjer deixado solto mais pela classe do ataque nerazzurro do que pela ineficácia defensiva do Barcelona.
Maicon, que já tinha marcado à Juventus, fez o 2-1. E nesta altura, Guardiola não soube reagir. Tirou Ibrahimovic e colocou Abidal em campo. Passou a jogar com Messi a avançado, deixando até ao fim do jogo, Henry e Bojan no banco. Jogou com Maxwell a extremo, quando o francês ainda podia fazer uma boa meia-hora. Pep acredita na magia do Camp Nou para virar a eliminatória e fez ontem pouco para evitar o desastre. Mourinho secou o Barcelona, Milito fez o 3-1 e ainda podia ter acontecido o quarto. Mas Pep não reagiu.
Balottelli fez das suas
Onde há Balotelli há confusão. O talentoso avançado entrou e fez um jogo fraco. Foi assobiado pelos adeptos e, furioso, atirou a camisola ao chão e foi repreendido pelos colegas. No túnel Materazzi terá sido o mais duro nas palavras e actos a Mario. A ponto do ex-colega Ibrahimovic ter declarado que nunca vira nada assim e tomar o partido de Balotelli.
A verdade é que Mario se voltou a por em apuros, traz instabilidade, desconfiança dos colegas, treinador e adeptos e afasta-se de uma grande carreira.
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