Vejo o Barcelona jogar e sinto estar na presença de uma das melhores equipas que já pisaram os campos da Europa. No ano passado venceram a Liga, a Taça e a Liga dos Campeões, no ano em que Pep Guardiola se estreou como treinador. O jovem catalão, ex-jogador de classe mundial, alcançou o primeiro triplete da história centenário do gigante catalão.
O Barça deste ano mantém toda a qualidade de jogo. Na baliza Victor Valdéz é criticado mas cumpre, há seis anos, o seu papel. Na defesa Puyol e Piqué fazem dupla. Sob as alas Dani Alves e Maxwell sobem apoiando o ataque, quando isto acontece Yaya Touré, pendulo do meio-campo desce e faz de central. No meio campo Yaya é o mais recuado e o operário. Para iniciar os ataques e tratar bem a bola há dois prodígios: Xavi e Iniesta. Na frente uma tripla de sonho. O gigante Ibra faz fabulosos passes para as alas. De calcanhar, de classe cada vez que toca na bola. É mais lento do que Eto´o mas faz a bola correr e, é muito mais evoluído tecnicamente do que o camaronês, penso que fará menos golos mas que oferecerá muito mais. A altura que tem e que falta a Xavi, Iniesta, Bojan e Messi pode ser também uma mais valia. Messi é o melhor do mundo. Controlo perfeito da bola. Passes perfeitos. Rapidez. Inteligência e capacidade goleadora. Tem tudo. Falta Henry, continua a ser o rápido aríete do Arsenal mas agora só corre quando necessário e marca mais.
Se pensarmos que ainda há Marquez, Milito, Abidal, Keita, Bojan ou Pedro no banco concluímos que nem Real nem ninguém pode suplantar esta forma genial de jogar do Barça. Imparável.
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